domingo, 11 de agosto de 2013

Historia do Estado de Rondonia

HISTÓRIA SOBRE RONDÔNIA História de Rondônia O primeiro explorador europeu que teria alcançado o vale do rio Guaporé foi o espanhol Ñuflo de Chávez, de passagem entre 1541 e 1542. Mais tarde, no século XVII, a região foi percorrida pela épica bandeira de Antônio Raposo Tavares, que, entre 1648 e 1651, partindo de São Paulo, desceu o curso do rio Paraná, subiu o rio Paraguai, alcançou o vale do rio Guaporé, atravessou o rio Mamoré, seguiu pelo rio Madeira alcançando o rio Amazonas, cujo curso finalmente desceu até alcançar Belém do Pará. Tendo ainda alguns missionários se aventurado isoladamente pela região, no século seguinte, a partir da descoberta de ouro no vale do rio Cuiabá, os bandeirantes começaram a explorar o vale do Guaporé. Por esse motivo, em 1748, as instruções da Coroa portuguesa para o primeiro Governador e Capitão General da Capitania do Mato Grosso, Antônio Rolim de Moura Tavares (1751-1764), foram as de que mantivesse - a qualquer custo - a ocupação da margem direita do rio Guaporé, ameaçada por incursões espanholas e indígenas, oriundas dos povoados instalados à margem esquerda desse curso fluvial desde 1743 (a saber: Sant'Ana, na foz do ribeirão deste nome; São Miguel, na foz do rio deste nome; e Santa Rosa, nos campos deste nome, depois transferida para o local onde foi conquistada por tropas portuguesas, na margem direita do rio Guaporé). Rolim de Moura instalou a sua capital em Vila Bela da Santíssima Trindade (19 de março de 1752), tomando as primeiras providências para a defesa da Capitania que lhe fora confiada. Assim que atendeu as necessidades das demarcações requeridas pelo Tratado de Madrid (1750), em 1753 incursionou sobre a povoação espanhola de Santa Rosa Velha, na margem direita do Guaporé, e ali fez instalar um pequeno posto de vigilância (uma "guarda"), sem modificar o nome do local para evitar protestos dos vizinhos espanhóis. Mais tarde, diante da solicitação do governador de Santa Cruz de la Sierra para a imediata evacuação do posto, Rolim de Moura transformou a antiga Guarda em um forte, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição (Presídio de Nossa Senhora da Conceição) (1759). Frente às renovadas incursões espanholas e aos rigores climáticos, em poucos anos este Presídio se encontrava em ruínas. Por estas razões foi reconstruído e posteriormente rebatizado pelo Governador Luís Pinto de Sousa Coutinho (1769-1772), com o nome de Forte de Bragança (1769), que, por sua vez em ruínas, foi substituído em definitivo pelo Real Forte Príncipe da Beira (1776). Nesse período, em 1772, Francisco de Melo Palheta, partindo de Belém do Pará, atingiu sucessivamente o rio Madeira, o rio Mamoré e o rio Guaporé, alcançando Santa Cruz de la Sierra. Com o declínio da mineração, e a Independência do Brasil, a região perdeu importância econômica até que, ao final do século XIX, com o auge da exploração da borracha, passou a receber imigrantes nordestinos para o trabalho nos seringais amazônicos. O início da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em virtude da assinatura do Tratado de Petrópolis (1903), constituiu outro poderoso impulso para o povoamento. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Decreto-lei nº 5.812 (13 de setembro de 1943) criou o Território Federal do Guaporé, com partes desmembradas dos estados do Amazonas e do Mato Grosso. Com uma economia baseada na exploração de borracha e de castanha-do-pará, pela Lei de 17 de fevereiro de 1956 passou a se denominar Território Federal de Rondônia, em justa homenagem ao sertanista Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958). A descoberta de jazidas de cassiterita e a abertura de rodovias estimularam a sua economia e o seu povoamento, passando este Território à condição de Estado a partir de 1982. Já naquela época, milhares de famílias que viviam na região aguardavam a distribuição de terras pelo Incra, situação que ainda não encontrou uma solução definitiva. Localização Localizado na parte oeste da Região Norte do Brasil, o Estado de Rondônia encontra-se em área abrangida pela Amazônia Ocidental. A maior parte do território do Estado de Rondônia encontra-se incluída no Planalto Sul-Amazônico, uma das parcelas do Planalto Central Brasileiro. Limites Norte :Estado do Amazonas Leste e Sudeste : Estado de Mato Grosso Sudeste: Estado de Mato Grosso e Bolívia Oeste : Bolívia Noroeste : Estados do Amazonas e Acre. Dados Geográficos Capital Porto Velho Área (km²) 237.576,167 Número de Municípios 52 População Estimada 2007 1.453.756 Relevo O relevo do Estado é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 500 metros. A região norte e noroeste, pertencente à grande Planície Amazônica, situa-se no vale do rio Madeira e apresenta área de terras baixas e sedimentares. As áreas mais acidentadas encontram-se localizadas na região sul, onde ocorrem elevações e depressões, com altitudes que chegam a alcançar 800 metros na Serra dos Pacaás Novos, que se dirige de noroeste para sudeste e é o divisor entre a bacia do rio Guaporé e as bacias dos afluentes do rio Madeira (Jaci-Paraná, Candeias e Jamari). Solo A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) identificou no Estado de Rondônia, 186.442 km² de solos aptos para lavouras, 8.626 km² para pastagem plantada e ainda 6.549 km² com possibilidades de utilização para silvicultura e pastagem natural. Hidrografia A rede hidrográfica do Estado de Rondônia é representada pelo rio Madeira e seus afluentes, que formam oito bacias significativas: Bacia do Guaporé, Bacia do Mamoré, Bacia do Abunã, Bacia do Mutum-Paraná, Bacia do Jacy-Paraná, Bacia do Jamari, Bacia do Ji-Paraná e Bacia do Aripuanã. O rio Madeira, principal afluente do rio Amazonas, tem 1.700 km de extensão em território brasileiro e vazão média de 23.000 m3 por segundo. É formado pelos rios Guaporé, Mamoré e Beni, originários dos planaltos andinos, e apresenta dois trechos distintos em seu curso, denominados Alto e Baixo Madeira. O primeiro trecho, de 360 km, até as proximidades da cidade de Porto Velho, capital do Estado, não apresenta condições de navegabilidade devido à grande quantidade de cachoeiras existentes. São 18 cachoeiras ao todo, com desnível de cerca de 72 metros e índice de declividade da ordem de 20 cm a cada quilômetro. O Baixo Madeira, trecho em que o rio é francamente navegável, corre numa extensão de 1.340 km, a partir da Cachoeira de Santo Antonio até sua foz, no rio Amazonas. O trânsito fluvial entre Porto Velho e Belém, capital do Estado do Pará, é possível durante todo o ano nesta hidrovia de cerca de 3.750 km, formada pelos rios Madeira e Amazonas. Através do rio Madeira circula quase toda a carga entre Porto Velho e Manaus, capital do Estado do Amazonas, principalmente os produtos fabricados nas indústrias da Zona Franca de Manause destinados aos mercados consumidores de outras regiões. O rio Guaporé, em todo o seu percurso, forma a linha divisória entre o Brasil e a Bolívia, apresentando condições de navigabilidade para embarcações de pequeno e médio calados na época da vazante. A bacia do Mamoré ocupa área de 30.000 km² dentro de Rondônia e, juntamente com a bacia do Guaporé forma uma rede hidroviária de capital importância para o Estado, que utiliza a hidrovia como seu principal meio de transporte e comunicação. O rio Mamoré nasce na Bolívia e recebe o rio Beni, ocasião em que forma também a linha fronteiriça do Brasil com a Bolívia. É navegável a embarcações de médio calado em qualquer época do ano. A bacia do rio Mutum-Paraná ocupa superfície de 8.840 km² e é de importância apenas relativa para o Estado, servindo principalmente como via de penetração para o interior. O rio Abunã é importante por ser responsável pela demarcação da linha divisória dos limites internacionais entre Brasil e Bolívia no extremo oeste do Estado. A área de abrangência de sua bacia hidrográfica é de aproximadamente 4.600 km² numa região onde o grande número de cachoeiras e corredeiras dificulta a navegação. A bacia do rio Jaci-Paraná se estende por 12.000 km²e apresenta as mesmas características do rio Mutum-Paraná. O rio Jamari tem grande significação econômica para Rondônia, por ter sido represado para a formação da primeira usina hidrelétrica do Estado e servir como importante via de transporte de passageiros e cargas na região compreendida entre os municípios de Porto Velho e Ariquemes. Sua bacia ocupa área de 31.300 km² aproximadamente. O rio Ji-Paraná é o mais importante afluente do rio Madeira em Rondônia, dada a longa extensão de seu curso, que corta todo o Estado no sentido sudeste/nordeste. Seu complexo hidrográfico abrange superfície de aproximadamente 92.500 km². Embora tenha 50 cachoeiras e corredeiras ao longo de seu percurso, em alguns trechos o rio apresenta-se navegável, atendendo ao escoamento dos produtos oriundos do extrativismo vegetal na região. A bacia do rio Aripuanã está localizada na região sudeste do Estado e ocupa área de aproximadamente 10.000 km². Seus rios são extremamente encachoeirados, oferecendo grande potencial hidrelétrico, mas se encontram, em sua maioria, dentro de áreas indígenas, não podendo, portanto, ser explorados. Clima O clima do Estado de Rondônia é equatorial e a variação da temperatura se dá em função das chuvas e da altitude. As temperaturas médias anuais variam entre 24 e 26º C, podendo as máximas oscilar entre 28 e 33º C e as mínimas chegar a 18 ou 21º C nas regiões de maior altitude, no município de Vilhena. A precipitação anual varia de 1.800 a 2.400 mm. A menor queda pluviométrica ocorre no trimestre de junho a agosto, sendo o período de dezembro a maio o mais úmido. Parques e Reservas Naturais Com o objetivo de proteger a natureza e garantir a preservação ambiental de extensas áreas não habitadas, o Governo Federal passou a criar parques e reservas naturais na região Amazônica. O Parque Nacional de Pacaás Novos foi criado em 1979 e ocupa área de 765.000 hectares (1.913.000 acres) nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Ariquemes e Ji-Paraná. Com extensa área de plateau coberta por espessa vegetação de cerrado, nele se encontra a Chapada dos Pacaás Novos, na região oeste do Estado. Na fronteira com o Estado de Mato Grosso às margens do rio Ji-Paraná, encontra-se a Reserva Biológica Nacional do Jaru, com área de 268.150 hectares (670.375 acres), também criada em 1979. Na região sul do Estado encontra-se a Reserva Natural de Guaporé, que cobre uma área de 600.000 hectares (1.500.000 acres). O acesso à região é feito por barco. Dentro da reserva, a três dias de viagem da cidade de Guajará-Mirim, podem ser visitadas as ruínas do forte Príncipe da Beira, construído no século XVIII pelos colonizadores portugueses. Existe ainda no Estado a Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, que abrange área de 204.583 hectares, localizada nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré e a Reserva Ecológica Nacional Ouro Preto do Oeste, com área de 138 hectares, no Município de Ouro Preto do Oeste, região sudoeste do Estado. Gentílico Rondoniano. Hora local -1h em relação a Brasília. CAPITAL DO ESTADO - PORTO VELHO O início do povoamento se deu efetivamente a partir de 1907, depois da assinatura do Tratado de Petrópolis ( 17 de Novembro de 1903 ) em que o Brasil se comprometia com a Bolívia em construir uma estrada de ferro que ligasse a fronteira boliviana do rio Mamoré, onde hoje está a cidade de Guajará Mirim, até a cabeceira navegável do rio Madeira, hoje Porto Velho. Em contrapartida o Governo boliviano passava para o Brasil as terras do extremo oeste que formam hoje o Estado do Acre. A Bolívia necessitava escoar sua produção para a Europa e Estados Unidos e por não ter oceano o meio mais viável à época era rumo norte, via os rios Mamoré, Madeira, Amazonas e Oceano Atlântico. Entretanto a dificuldade dessa navegabilidade estava nos Rios Mamoré e Madeira, pois em seus leitos haviam vinte e três cachoeiras, impossibilitando qualquer empreitada. Sem estradas e diante do problema, a ferrovia era a saída. Foi então que o Brasil concessão para se construir uma ferrovia em plena selva amazônica margeando todo o leito dos rios: a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré ( EFMM ), nome que referenciava os dois rios a serem ligados. Vieram, então, para cá cidadãos de diversas nacionalidades, entre eles ingleses, norte-americanos, caribenhos e asiáticos, todos determinados a desbravar essa fronteira e a construir a maior obra humana na Amazônia Ocidental. Como a melhor tecnologia era a estrangeira, eles chegaram prontos a construir uma estação completa, dotada do que havia de básico e imprescindível para o bom andamento do empreendimento e o bem-estar de seus usuários. Com a chegada dos trabalhadores e o desenvolvimento, a pequena vila de Santo Antônio da Madeira, situada a 7 km ao sul do porto Madeira, ao passar dos anos foi gradualmente se transferindo para as proximidades da nova estação central. Nascia, então, a cidade de Porto Velho. O nome Porto Velho tem sua origem exata ainda não comprovada historicamente. A primeira versão é de que o nome se deu em função de um antigo agricultor que morava nas proximidades do local, chamado "Velho Pimentel", o qual tinha um pequeno porto onde as embarcações que se destinavam à Vila de Santo Antônio atracavam. Era o "Porto do Velho", e, portanto, mais tarde "Porto Velho". A segunda hipótese é a de um ponto de apoio e estratégico deixado pelo Exército brasileiro durante a Guerra do Paraguai, quando essa fronteira se encontrava desguarnecida. A guerra acabou e o ponto logístico ficou, restando apenas a denominação "Porto Velho". As instalações do complexo ferroviário crescia, a renda per capta era alta, o comércio vigoroso e o fluxo de estrangeiros intenso. Foi o que bastou para o pequena cidade chamar a atenção de nações distantes com interesses especiais: um pequeno povoado em franco desenvolvimento, uma estrada de ferro e um eldorado latente em plena selva brasileira. Em 2 de outubro de 1914, Porto Velho era conhecida político-administrativamente como Município e em 13 de setembro de 1943 como capital de novo Território Federal do Guaporé, que mais tarde, em 17 de fevereiro de 1956, passava a se chamar de Território Federal de Rondônia, em homenagem ao Marechal Cândido da Silva Rondon. Em 10 de Abril de 1979 chegava para governar o então Território, o Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, o último Governador do Território e o primeiro do Estado. Jorge Teixeira tinha a missão de transformar Rondônia em Estado, preparando o Território e organizando a capital Porto Velho para receber os poderes constituídos. O eldorado estava aberto: foi a explosão demográfica mais impressionante no Brasil da época, Porto Velho finalmente se consolidara como capital forte e próspera da última fronteira do país. A origem do nome Desde meados do sec. XIX, nos primeiros movimentos para construir uma ferrovia que possibilitasse superar o trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de 380km) e dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará Mirim, a localidade escolhida para construção do porto onde o caucho seria transbordado para os navios seguindo então para a Europa e os EUA, foi Santo Antônio do Madeira, província de Mato Grosso. As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, em frente aos rochedos da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores utilizassem o pequeno porto amazônico localizado 7km abaixo, em local muito mais favorável. Era chamado por alguns de "porto velho dos militares", numa referência ao abandonado acampamento da guarnição militar que ali acampara durante a Guerra do Paraguai (essa guarnição ali estivera como precaução do Governo Imperial contra uma temida invasão por parte da Bolívia, aparentemente favorável a Solano Lopes). Em 15/01/1873, o Imperador Pedro II assinou o Decreto-Lei nº 5.024, autorizando navios mercantes de todas as nações subirem o Rio Madeira. Em decorrência, foram construídas modernas facilidades de atracação em Santo Antônio, que passou a ser denominado "porto dos vapores" ou, no linguajar dos trabalhadores, "porto novo". O porto velho dos militares continuou a ser usado por sua maior segurança, apesar das dificuldades operacionais e da distância até S. Antônio, ponto inicial da EFMM. Percival Farquar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para a obra e, quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na província do Amazonas), tornou-se o verdadeiro fundador da cidade que, quando foi afinal oficializada pela Assembléia do Amazonas, recebeu o nome Porto Velho . Hoje, é a capital de Rondônia.

quarta-feira, 20 de março de 2013

AS REGIÕES DO BRASIL E SUAS CARACTERISTICAS

REGIÃO NORDESTE

TIPOS DE POPULAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE. Na poção litorânea dessa região aparece os jangadeiros,os colhedores de coco e as baianas, no interior surgem os vaqueiros,as rendeiras e os colhedores de babaçu. HABITAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE. A população das ares rurais e urbanas do interior constrói casa de pau a pique,feitas de madeira trançada e barro molhado,com cobertura de fibras vegetais como sape. TRANSPORTE DA REGIÃO NORDESTE. Por ser uma região extremamente seca no interior,as mulas e os jegues,animais bastante resistente,são muito usado como meio de transporte. Também é comum o pau de arar,caminhão que transporta pessoas na carroceria sem nenhuma segurança para os passageiros.No Rio São francisco são tradicionais as embarcações que tem carracas,cabeças de animais ferozes esculpidos em madeira,colocados na proa para afugentar s maus espíritos. LENDAS DA REGIÃO NORDESTE. O rio São Francisco é cenário de muitas lendas;caboclo da água,mãe da-água,minhocão e outros. DANÇAS E FOLCLORE DA REGIÃO NORDESTE. Quadrilha,capoeira,frevo,maracatu,trio elétrico e outros. ARTESANATO DA REGIÃO NORDESTE. Rendas,esculturas de barro ou madeiras do tipo regionais,santos e carrancas,garrafas com areia colorida,reproduzindo paisagem da região, berimbau,instrumento musical usado no jogo de capoeira. PRATOS TÍPICOS DA REGIÃO NORDESTE. Vatapá, acarajé,arroz de cuxá,sarapatel,carne de sol,tapioca,baião de dois,caju,frutos do mar e outros.

REGIÃO SUDESTE

TIPOS DE POPULAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE. É a região que menos preserva seus tipos populares.Ainda são encontrados no interior o caipira,os colhedores d cafe,os retireiros de leite,os boiadeiros e,no litoral os caiçaras(Mistura de branco com índio, também chamam de mameluco que vivem ar margens dos rios e vivem da subsistência) HABITAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE. Região mais urbanizada do pais,onde o espaço é muito disputado.São comuns os arranha-céus, prédios,com muitos andares e apartamentos,e as favelas,formandas por aglomerados de casa construídas com materiais descartados. TRANSPORTE DA REGIÃO SUDESTE. É a região onde ha uma grande rede integrada de transporte,com inúmeras possibilidades de locomoção; automóveis, ônibus,trens,metros,e aviões são os mais usados para passageiros.Os caminhões e os navios são usados para o transporte de cargas.Os congestionamentos de transito são um grande problema nas maiores cidades dessa região. LENDAS DA REGIÃO SUDESTE. Percebe-se influencia portuguesa e indígenas nas lendas do saci-pererê,da mula sem cabeça,do lobisomem e de como surgiram os diamantes a gruta dos amores e outros. DANÇAS E FOLCLORE DA REGIÃO SUDESTE. Cateretê,lundu,carnaval,samba,catira,dança da fita e outros. ARTESANATO DA REGIÃO SUDESTE. Panelas de barro,escultura de pedras sabão, e madeira em estilo barroco,bonecas de pano,marcenaria,pintura de paisagens em tela e outros. PRATOS TÍPICOS DA REGIÃO SUDESTE. Tuto de feijão,pamonha,cuscuz,doce de leite,pizza,polenta,feijoada,moqueca,pão de queijo e outros.

REGIÃO SUL

TIPOS DE POPULAÇÃO DA REGIÃO SUL. É a região com maior influencia dos imigrantes em nosso pais,onde tipos populares descendentes de portugueses,alemães,italianos e poloneses se misturam aos ervateiros e ao gaúchos. HABITAÇÃO DA REGIÃO SUL. Ha grande influencia da arquitetura europeia na construção das casas,que apresenta telhados pontiagudos e floreiras nas janelas,pois ~e a região do Brasil que recebeu o maior numero de imigrantes. TRANSPORTE DA REGIÃO SUL. Região onde ha uma boa rede de transporte na área urbana,com automóveis, ônibus,trem e aviões para o transporte de passageiros.Na área rural,o cavalo ~e o meio de transporte mais utilizado. LENDAS DA REGIÃO SUL. As lendas mais famosa são as do neguinho do pastoreio, gralha azul,da erva mate,primeiro gaúcho e outras. DANÇAS E FOLCLORE DA REGIÃO SUL. Chula,fandango,grupos folclore dos imigrantes que la chegaram. ARTESANATO DA REGIÃO SUL. Madeira entalhada com paisagem da região,porcelanas pintadas,mantas,tapetes e ponchos de la confecsionados em teares,ovos pintados e outros. PRATOS TÍPICOS DA REGIÃO SUL. Churrasco,arroz carreteiros,chimarrão,barreado, pinhão do parana ,peixe com linguado,embutido e outros.

REGIÃO CENTRO OESTE

TIPOS DE POPULAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE. Nessa região os tipos mais comuns são os vaqueiros do pantanal,alem dos garimpeiros,nas regiões ricas em minérios,e os barqueiros,que fazem o transporte de mercadorias e pessoas pelos rios. HABITAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE. A maioria da população atualmente vivem na cidades,por causa da centração de terras nas mãos de poucos proprietários. Assim a maioria das habitações é urbana. Construídas em alvenaria convencional.Por ter muitos rios,em sua porção norte surgem também as palafitas. TRANSPORTE DA REGIÃO CENTRO OESTE. O boi de cela e o cavalo são bastante usados na área rural dessa região.no pantanal onde ha muitos rios,as embarcações também são comuns e recebem o nome de chalanas. LENDAS DA REGIÃO CENTRO OESTE. A influencia indígena esta presente nas lendas que narram o surgimento da mandioca,do milho,das estrelas do mundo e outros. DANÇAS E FOLCLORE DA REGIÃO CENTRO OESTE. Cavalhada ( festa do Divino) e recortado( dança com coreografia) ARTESANATO DA REGIÃO CENTRO OESTE. Escultura de madeira reproduzindo a fauna do pantanal;onça,aves, jacarés,cestos de cerâmica e outros. PRATOS TÍPICOS DA REGIÃO CENTRO OESTE. Arroz com pequi,feijão tropeiro,galinhada,gariroba,arroz carreteiro e peixe.

REGIÃO NORTE

TIPOS DE POPULAÇÃO DA REGIÃO NORTE Abriga a maioria dos povos indígenas do Brasil,alem de comunidades de seringueiros,castanheiros,garimpeiros e população ribeirinha. HABITAÇÃO DA REGIÃO NORTE. Grande parte da população é ribeirinha,vivendo as margens dos rios.Por isso são comum as palafitas,casas erguidas sobre altas estacas que abriga os animais embaixo da moradia e também evitam inundações em época de enchentes TRANSPORTE DA REGIÃO NORTE. As canoas e os barcos,com ate três andares.são comuns.por ser uma região onde ha muitos rios,poucos rodovias e ferrovias. LENDAS DA REGIÃO NORTE. As lendas tem grande influencia da cultura indígena;Curupira, Boitatá,Boto cor de Rosa,Iara,Vitoria regia,guarana e outros. DANÇAS E FOLCLORE DA REGIÃO NORTE. Boi-bumba, marujada,quadrilha,flor do maracujá e outros. ARTESANATO DA REGIÃO NORTE. Cerâmica marajoara,cestos, chapéus,bolsas,chocalhos,redes de fibras das plantas da região,adornos com penas e sementes que fazem bio joias. PRATOS TÍPICOS DA REGIÃO NORTE Pato no tucupi, manguzá,tacaca, açaí e outros.

sábado, 16 de março de 2013

Historia de Ji-Parana

Ji-Paraná HISTÓRIA | | JI-PARANÁ O nome do município é de origem indígena porque os indios encontravam no leito de suas corredeiras pedras pontiagudas com formato de machado por isso seu significando rio-machado. Onde Ji seria machado e Paraná, grande rio. A cidade também é conhecida por Coração de Rondônia, devido a localização da cidade na região central do estado e a presença de uma ilha, com o formato que lembra um coração, localizada na confluência dos rios Machado e Urupá. Em 1877 os primeiros colonos nordestinos ocuparão a região. A principal atividade era a extração do látex da seringueira. Consta na mesma época a chegada dos primeiros missionários, que faziam os primeiros contatos e aculturamento dos nativos e por necessidade, organizaram a primeira administração do emergente povoado. Ate 1883 sob tutela dos missionários, Frei Iluminato, último administrador religioso da localidade, passou a responsabilidade às mãos do senhor Amâncio Farias da Cruz, morador do povoado, que assumiu a responsabilidade de seqüência às ações administrativas. De 1883 até 1900, ocorreu grande surto da atividade seringalista na região, principalmente às margens do rio Machado e do rio Urupá. O centro da administração, onde os seringalistas se encontravam para realizar seus negócios, era denominado "pouso redondo". O local posteriormente ficou conhecido como "Dois de Abril" e o lugarejo (atual Ji-Paraná), até o ano de 1909, ficou conhecido pelo nome de Urupá. No ano de 1909 a chegada do Marechal Rondon à embocadura do rio Urupá, marca o local onde construiu a primeira estação telegráfica da região, denominada de Presidente Pena. A estação telegráfica passou a ser o centro administrativo da localidade, cuja importância foi delineada pela absorção gradativa do nome Urupá para o nome da estação telegráfica. O crescimento econômico experimentado pela região, baseado principalmente na imigração atraídos pelo alto preço da borracha amazônica no mercado internacional, obrigou a administração local dar melhor estrutura física e organizacional à estação telegráfica como pólo centralizador das ações administrativas em 1912. O ano de 1920 foi caracterizado pela desvalorização da borracha amazônica no mercado internacional, com a entrada de seringais asiáticos nesse comércio, praticando preços mais competitivos. A redução da atividade econômica local motivou também a redução da população que saía em grande número em busca de novas fontes de renda. Esse período de estagnação econômica durou até o ano 1950 com a descoberta de diamantes e o início da atividade garimpeira na região. Em 1943 o presidente, Getúlio Vargas, criou o Território Federal de Guaporé, instalando dois municípios (Porto Velho e Guajará-Mirim) e vários distritos, dentre eles o Distrito de Vila de Rondônia, pertencente ao município de Porto Velho, que abriga desde a embocadura do rio Jaru, na sua margem direita e esquerda indo até a nascente do rio Machado. Vila de Rondônia, com cerca de 1.100 habitantes em sua sede distrital, recebeu em 1952 o primeiro administrador do Distrito, Sr. Abel de Oliveira Neves. A vila tomava novo impulso econômico com a então florescente atividade garimpeira, sem captar para si o desenvolvimento socioeconômico que daí poderia advir, visto que toda produção garimpeira era voltada à exportação, sem um controle adequado de retenção de divisas. Em 1956 o território muda de nome para Território Federal de Rondônia, o que ocasionava confusão na identificação da Vila com Território. Em 1960, composta por uma população de um pouco mais de 1.600 habitantes, a vila recebeu com entusiasmo a determinação do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, da abertura de BR 029, atual BR 364. Com a abertura da estrada federal, o fluxo migratório da região se tornou mais acentuado, dando início à atuação do INCRA para organizar o processo de organização das terras. Emancipação A atual cidade de Ji-Paraná, já foi denominada sucessivamente Vila Urupá, Presidente Penna e Vila de Rondônia. Em 11 de outubro de 1977, o presidente Ernesto Geisel concedeu emancipação política à Vila de Rondônia, que através da lei nº 6.448 deu autonomia ao município, transformando-o na atual Ji-Paraná. A instalação aconteceu no mesmo ano, no dia 22 de novembro, pertencendo porém à Comarca de Porto Velho, até o dia 29 de fevereiro de 1980, quando através da lei nº 6.750 de 10 de dezembro de 1979, deu-se a instalação do Município de Ji-Paraná. Administração Câmara Municipal de Ji-Paraná.O primeiro prefeito do município eleito por voto direto foi Walter Bartolo, que assumiu o mandato em 22 de novembro de 1977 até 22 de abril de 1978. Posteriormente foram prefeitos de Ji-Paraná: 1978 a 1979 - Nusoi Itsumi 1979 a 1982 - Assis Canuto 1982 a 1983 - Manuel Lopes Lamego 1983 a 1987 - Roberto Jotão Geraldo Com as eleições de 15 de novembro de 1982, foram eleitos Roberto Jotão e Valdemar Camata, como prefeito e vice-prefeito respectivamente, instituindo-se em Ji-Paraná a primeira Câmara Municipal. 1988 a 1992 - José de Abreu Bianco, advogado e ex-deputado estadual 1992 a 1996 - Jair Ramires, ex-secretário de obras 1996 a 2000 - Ildemar Kussler 2000 a 2002 - Acir Marcos Gurgacz Em 1 de outubro de 2000 foi eleito prefeito Acir Gurgacz e vice-prefeito Leonirto (mais conhecido como "Nico do PT"), sendo que o prefeito Acir renunciou seu mandato em 2002 para candidatar-se a governador de Rondônia, deixando a prefeitura ao cargo de seu vice. 2004 a 2008 – José de Abreu Bianco. Eleito com 19.263 votos. Em 5 de outubro de 2008 é reeleito com 35.179 votos. É o primeiro candidato reeleito da história do município e também o primeiro a assumir 3 vezes a prefeitura. Seu mandato vai até 2012. 2013 a 2016 - Jesualdo Pires.