segunda-feira, 9 de maio de 2011

unidade de conservação

Unidades de Conservação: Patrimônio Ecológico
O Estado de Rondônia possui uma área de 23-851.280,00 ha, do qual 14,52% destina-se ás Unidades de Conservação, podendo chegar a 16,67% com a efetivação das áreas propostas.
Atualmente o Estado conta com 52 Unidades de Conservação, sendo: 23 Reservas Extrativistas (1.209.145.25 há), 03 Estações Ecológicas (192.020,37 há), 07 Parques 669.079,62 há), 04 Reservas Biológicas (629.895,60 há), 13 Florestas (756280,86 ha). 0l Reserva Particular do Patrimônio Nacional (623.24 há), 0l Área de Proteção Ambiental 6.141.00 ha).
De acordo com o Projeto Lei n0 9.985, de 18 de junho de 2000 é considerada Unidade de Conservação o espaço territorial e seus recursos ambientais incluindo as águas jurisdicionais com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias de proteção.
Dentro deste contexto, as Unidades de Conservação dividem-se em dois grupos: 1) UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL tem por objetivo básico compatibilizar a conservação da natureza com ouso sustentável de parcela dos recursos naturais, ou seja, explorar o ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável; e, 2) UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL têm por objetivo básico preservar a natureza. sendo admitido apenas o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, manter os ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana. Admitindo apenas o uso indireto dos seus atributos naturais.
As Unidades de Conservação são de responsabilidade dos Governos Federais, Estaduais, Municipais ou de Domínio Particular, de acordo com o Decreto de criação das mesmas, possuindo o Estado: 03 (três) Unidades de Conservação Municipais. 41 (quarenta e um) Unidades de Conservação Estaduais, 07 (sete) Unidades de Conservação Federais e 01 (urna) Unidade de Conservação Particular.
De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC, as Categorias de Unidades do Conservação encontram-se assim conceituadas:
Estação Ecológica (proteção Integral): são unidades de conservação com amostras representativas de ecossistemas terrestres e/ou aquáticas; tendo corro objetivos básicos a preservação integral da Mota e demais atributos naturais nelas existentes, como também a realização de pesquisa científica básica e aplicada à educação;
Área do Proteção Ambiental - ApA (Uso Sustentável): é uma área em geral extensa, com um cedo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais:
Floresta Nacional e Floresta de Rendimento Sustentado - FERS( Uso Sustentável): é uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem por objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, com ênfase em métodos para a exploração sustentável do florestas nativas, a pesquisa científica, a manutenção dos recursos hídricos, a educação e o ecoturismo;
Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual RPPN (Uso Sustentável): é uma área privada, gravada com perpetuidade, com objetivo de conservara diversidade biológica.
Reservas Extrativistas - RESEX (Uso Sustentável): é uma área utilizada por populações ex4rativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no uso múltiplo dos recursos naturais, podendo praticar de forma complementar ao extrativismo, a agricultura de subsistência, sistemas agroflorestais, manejo florestal, criação de animais de pequeno porte (excepcionalmente de grande porte para subsistência); manejo de pesca e animais silvestres e prática do ecoturismo. Têm como objetivos básicos proteger os meios devida e a cultura dessas populações, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais da unidade, a conservação da diversidade biológica e a manutenção dos recursos hídricos:
Parques Municipal/Estadual/Federal (Proteção Integral): são espaços terrestres ou aquáticos que têm como objetivos básicos a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e preservação ambiental. de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
Reservas Biológicas - REBIO (Proteção Integral): são unidades de conservação destinadas á preservação integral da biota e demais atributos existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais a qualquer título, executando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e o manejo das espécies que o exijam. a fim de preservara diversidade biológica.
Rondônia, apresenta em algumas de suas Unidades de Conservação sobreposição de suas áreas, é o caso do Parque Nacional Pacaás Novos e da Reserva Biológica Guaporé que tem sobreposição com as Terras Indígenas Uru Eu Wau Wau e Massaco, respectivamente. Neste Caso, optou-se por não calcular a área do Parque Nacional Pacaás Novos por estar totalmente sobreposta pela Terra Indígena Uru Eu Wau Wau e, considerar-mos apenas a diferença das áreas,no caso da Rebio Guaporé.
Existe hoje. no IBAMA. proposta de criação de duas RESEX (Resex Barreiro das Antas e Resex Rio Cautário). uma Estação Ecológica (Estação Ecológica Aponiã), uma Reserva Biológica (Rebio Capitari), e um Parque Nacional (Parque Nacional Serra da Cutia

terça-feira, 3 de maio de 2011

fonte de energia

Navegar: Home / Energia Alternativa / Fonte de energia e destino seguro aos dejetos de animais
Fonte de energia e destino seguro aos dejetos de animais
Por Marconi Vieira em 17 de dezembro 2010 -
RuimRegularBomMuito BomExcelente (Sem Votos Ainda)

Biogás pode ser utilizado como energia alternativa e o biofertilizante na agricultura
Curso de Construção e Operação de Biodigestores

A utilização de biodigestores pode diminuir os custos de produção e aumentar o lucro da propriedade

Atualmente, o aumento da população mundial requer do setor agropecuário maior produção de alimentos. Porém, inevitavelmente, o aumento dessa produção, seja de origem vegetal ou animal, resultará, também, numa maior produção de resíduos, os quais se tornarão um problema para o produtor, caso não recebam tratamento seguro.

Por isso, os sistemas modernos de produção devem buscar condições adequadas para dar destino seguro aos dejetos gerados. Essas ações inibem os riscos de contaminações e, ainda, agregam valor à atividade realizada na propriedade.

Um manejo integrado dos dejetos de animais poderá ser obtido, fazendo-se a reciclagem dos mesmos por meio da utilização de biodigestores, que são sistemas de fácil construção e operação. Após serem diluídos em água, os dejetos, colocados no interior dos biodigestores, sofrerão o processo de fermentação, promovida por bactérias que agem na ausência de oxigênio. Durante esse processo, ocorrerá no interior do biodigestor a transformação dos dejetos em biofertilizante com a liberação de um gás combustível (biogás), composto principalmente por metano.

O biogás produzido poderá ser utilizado em diversos equipamentos, como fogões, aquecedores para animais e outros equipamentos de queima direta, utilizados para acionar geradores de energia elétrica. Já o biofertilizante poderá ser utilizado na agricultura para adubação das culturas, uma vez que este apresenta uma considerável redução da carga orgânica poluente e dos organismos transmissores de doenças, existentes nos dejetos.

O curso “Construção e Operação de Biodigestores”, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, apresenta todas as informações necessárias para o bom funcionamento de um biodigestor, desde sua montagem ao uso do biogás e do biofertilizante. A coordenação técnica deste trabalho ficou a cargo do professor Jorge de Lucas Júnior do departamento de engenharia rural da FCAV/UNESP – Jaboticabal, doutor em energia na agricultura e especialista em aproveitamento de resíduos.